Após deixar o cargo de Presidente da República em janeiro de 2023, Jair Bolsonaro manterá certos privilégios, com base em uma lei de 1986 e um decreto de 2008. Entre esses benefícios estão dois motoristas e quatro servidores designados para atividades de segurança e apoio pessoal, além de dois carros oficiais.
Segundo a legislação em questão, Bolsonaro poderá contar com um total de oito funcionários, incluindo os mencionados motoristas e seguranças, bem como dois assessores. A Presidência da República será responsável pelo pagamento desses funcionários, que são escolhidos pelo ex-presidente.
Essa prerrogativa não é exclusiva de Bolsonaro. Todos os ex-presidentes vivos usufruem desses benefícios, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva, José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Michel Temer.
Em 2022, a Presidência gastou significativamente com os assessores dos ex-mandatários. Lula liderou os gastos, seguido por Dilma Rousseff e Fernando Collor. O valor total despendido foi de R$5,8 milhões.
Além dos benefícios proporcionados pela legislação, Bolsonaro também conta com uma renda proveniente de suas aposentadorias. Estima-se que ele receba cerca de R$42 mil por mês somente em aposentadorias do Exército e da Câmara dos Deputados.