Desde seu lançamento em 2020, o Pix tornou-se uma ferramenta fundamental para transações bancárias no Brasil. No entanto, junto com sua popularidade, surgiram também os golpes financeiros, deixando muitos brasileiros preocupados com a segurança de suas transações.
Segundo dados da Silverguard, 4 em cada 10 brasileiros já foram alvo de tentativas de golpe envolvendo o Pix, resultando em perdas financeiras para 22% das vítimas. Uma situação agravada pelo fato de que 9 em cada 10 pessoas desconhecem como recuperar o dinheiro perdido.
O ‘golpe do Pix’ é uma modalidade de fraude que se aproveita da falta de conhecimento ou da vulnerabilidade digital da vítima para roubar dinheiro por meio de transferências bancárias. Entre os tipos de golpes mais comuns estão aqueles que envolvem lojas falsas, perfis de redes sociais hackeados e solicitações de dinheiro por meio de WhatsApp clonado.
Para recuperar o dinheiro perdido, é crucial agir rapidamente. O primeiro passo é interromper a comunicação com o golpista e documentar o golpe, incluindo capturas de tela e informações relevantes sobre a transação.
Em seguida, é necessário acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) junto ao banco. Cada instituição financeira possui seus próprios procedimentos para isso, geralmente disponíveis por meio de canais digitais ou de atendimento ao cliente.
Apesar dos esforços para recuperar o dinheiro, a devolução pode ser negada em alguns casos, como digitação errada das chaves ou controvérsias sobre o golpe. Nesses casos, a vítima pode recorrer ao Procon, à Justiça ou à Polícia Civil para buscar outras formas de solução.
É importante ressaltar que os golpistas podem ser enquadrados em crimes como estelionato, furto e fraude eletrônica, o que reforça a importância de denunciar essas atividades criminosas.
A recuperação do dinheiro perdido em golpes do Pix requer rapidez, documentação adequada e, em alguns casos, a busca por apoio legal para garantir a resolução do problema e evitar prejuízos financeiros.