O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promete uma expansão do crédito imobiliário, impulsionando o mercado em R$ 300 bilhões. As ações propostas incluem a redução do compulsório da caderneta de poupança, de 20% para 15%, liberando mais recursos para financiamento habitacional.
Outra medida em discussão é estimular a compra e venda de carteiras de crédito imobiliário pelos bancos, visando criar um mercado secundário mais dinâmico.
Financiamento dos bancos
Atualmente, os bancos mantêm esses financiamentos em seus balanços por longos períodos, limitando sua capacidade de conceder novos empréstimos.
O governo também pretende equalizar a correção dos contratos imobiliários, aproveitando a queda da Taxa Selic e preparando o terreno para o mercado secundário em 2025.
A Empresa Gestora de Ativos (Emgea) será fundamental nesse processo, atuando como securitizadora e adquirindo ativos diversos para impulsionar o crédito imobiliário.
Processo pelo FGTS
Essas medidas buscam criar uma fonte alternativa ao FGTS, visando principalmente o programa Minha Casa Minha Vida.
A proposta aguarda aprovação do Banco Central no Conselho Monetário Nacional e está em discussão com instituições financeiras e órgãos reguladores.