Quando faliu o Banco Nacional?
Ao longo do tempo o Brasil já teve várias instituições financeiras. Contudo, com o tempo, elas foram sendo incorporadas em outras empresas que tiveram sociedades encerradas por conta da falência. No início da década de 1990, o Banco Nacional, teve notoriedade por patrocinar o automobilista Ayrton Senna.
No entanto, a instituição financeira, que parecia visivelmente estável, entrou em processo de falência em 1995, e não faz mais parte do mercado financeiro atualmente. Mesmo assim, o tempo que atuou, o patrocínio feito a Ayrton Senna foi capaz que eternizá-la no imaginário das pessoas, o boné famoso usado pelo atleta de automobilismo, possui réplicas que são vendidas hoje por até R$ 120.
Banco Nacional
Em 1994, Ayrton Senna morreu em uma corrida de Fórmula 1. Depois de um ano, o Banco Nacional declarou falência. Contudo, o processo de dissolução da instituição bancária começou em 1988. Na época, uma equipe especializada havia sido contratada para tentar reverter a situação da empresa, mas, conforme a Comissão de Inquérito do Banco Central, foi adotada uma “contabilidade fictícia”.
Em 1995, o Banco Nacional passou por uma revisão e, com isso, antigos dirigentes foram exonerados dos seus cargos. Ao todo foram detectadas cerca de 650 contas fictícias no banco, saldo cinco vezes maior que o valor do patrimônio líquido da instituição.
Como consequência, o banco foi vendido para o Unibanco, que mais tarde foi incorporado ao Itaú, enquanto outra parte foi transformada em um Regime de Liquidação Extrajudicial. Em 1997, o Banco Nacional incidiu um processo de recuperação judicial, por isso, cerca de 30 pessoas foram acusadas de fraude. Das partes acusadas, um ex-controlador do banco chegou a ser condenado pela Justiça a cumprir 28 anos de prisão.