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Dono deixa Casas Bahia em segundo plano e investe em venda de carros de luxo

O legado de Samuel Klein, fundador das icônicas Casas Bahia, continua vivo através de seu filho, o empresário Michael Klein. Mesmo não detendo o controle da empresa que moldou o varejo brasileiro, Klein permanece como o maior acionista individual da Casas Bahia, agora renomeada após um período como Via e Via Varejo.

Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, continua o seu legado através do empresário Michael Klein, seu filho. Mesmo não tendo o controle da empresa de varejo brasilerio, Klein permanece como mior acionista individual das Casas Bahia. Agora, foi renomeada como Via e Via Varejo.

Empresário tem outros projetos

Em uma entrevista concedida em seu escritório em São Caetano do Sul, Klein revela como tem direcionado suas energias empresariais para novos empreendimentos.

Como não ocupa o assento no conselho de administração das Casas Bahia, ele se dedica a outros setores, investindo em galpões logísticos e concessionárias de automóveis de marcas de luxo através do Grupo CB.

“Eu tenho um acordo de não competição com a Via, pelo qual só posso vender produtos que a Casas Bahia não negocia”, explicou Klein. Esse acordo tem impulsionado seus investimentos em concessionárias de renome, incluindo revendas das marcas Land Rover, Mercedes-Benz, Dodge Ram, Jeep, Honda e Mitsubishi, com foco no Estado de São Paulo.

Carros de luxo

A holding CB Autos, que abrange suas concessionárias, registra um faturamento anual impressionante, chegando a aproximadamente R$ 1 bilhão. Klein revelou que suas concessionárias representam um investimento de cerca de R$ 50 milhões anuais.

Além das concessionárias, Klein também tem focado em investimentos em galpões logísticos, com operações espalhadas por diversas regiões do país, incluindo Jundiaí e Ribeirão Preto (SP), Duque de Caxias (RJ), Taguatinga (DF) e Camaçari (BA). 

Recentemente, concluiu um projeto em Cajamar, que inicialmente foi concebido para dois inquilinos, mas acabou sendo totalmente locado pela Ford, que expandiu suas operações após encerrar as fábricas no ABC Paulista e na Bahia.

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