Durante uma reunião crucial do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma mudança histórica na cesta básica brasileira. Em um decreto assinado nesta terça-feira, Lula determinou a inclusão de alimentos in natura ou minimamente processados, visando tornar a alimentação dos brasileiros mais saudável.
A nova cesta básica, composta por 10 grupos de alimentos diversos, representa um marco na política de segurança alimentar do país. Feijões, cereais, raízes e tubérculos, legumes e verduras, frutas, castanhas e nozes, carnes e ovos, leites e queijos, açúcares, sal, óleo e gorduras, café, chá, mate e especiarias são os itens que comporão a nova cesta.
Essa iniciativa visa não apenas combater a fome, mas também enfrentar problemas de saúde como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, causadas em parte pelo consumo excessivo de alimentos ultraprocessados. Além disso, a medida tem o objetivo de impulsionar a economia dos pequenos produtores rurais, incentivando a produção desses alimentos mais saudáveis.
No entanto, é importante ressaltar que essa mudança não afetará a base de cálculo para o salário mínimo, permanecendo como referência para políticas públicas e programas governamentais voltados à segurança alimentar e nutricional.
Além da reformulação da cesta básica, Lula também oficializou o Programa Cozinha Solidária, que visa oferecer refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o programa contará com um investimento de R$ 30 milhões para ampliar sua atuação em todo o país.