O governo federal anunciou a emissão da nova Carteira Nacional de Identificação (CNI), também conhecida como o novo RG. O objetivo da nova versão é aumentar a segurança e eficiência, ao mesmo tempo em que simplifica o processo de identificação no país.
Uma das principais mudanças é a adoção do CPF como o principal registro nacional, eliminando a confusão causada pela multiplicidade de números de RG emitidos por cada estado. Isso proporciona maior clareza e padronização, facilitando o reconhecimento do documento em todo o território nacional.
Embora a nova versão esteja disponível, a transição para o novo RG não é obrigatória. A versão atual permanece válida até 2032, oferecendo um prazo de oito anos para que os cidadãos possam se adaptar às mudanças. A troca para a nova CNI só é obrigatória em situações específicas, como perda, vencimento do RG atual, alteração de nome ou inclusão de informações complementares.
A nova CNI traz diversas vantagens. Além de ser gratuita na primeira emissão, ela permite a inclusão de outros registros na mesma impressão, como número da caderneta de vacinação, número da Carteira Nacional de Habilitação, registro profissional (como OAB), e NIS (Número de Identificação Social).
A validade estendida, que varia de 5 a 10 anos dependendo da idade do portador, também reduz a necessidade de renovações frequentes, tornando o processo mais conveniente para os cidadãos.
Para emitir a nova versão do RG, os cidadãos devem procurar o órgão emissor de documentos do seu estado, como o Detran ou a Polícia Civil. O procedimento é gratuito e requer apenas documentos pessoais e uma foto 3×4.
As regras de emissão podem variar de acordo com o estado, por isso é importante verificar as orientações locais antes de ir ao posto de emissão.
Após a emissão da carteira física, os cidadãos podem obter a versão online através do aplicativo do Gov.br. Esta iniciativa tem como objetivo modernizar o processo de identificação.