Quem tem o pé chato não pode entrar para o Exército
Para muitos jovens, a carreira militar representa uma oportunidade de estabilidade e progresso. No entanto, a jornada para ingressar nas Forças Armadas brasileiras envolve uma rigorosa série de exames médicos, que vão desde verificações básicas até análises especializadas de diversas partes do corpo. Entre os motivos mais comuns de reprovação está o pé chato, uma condição ortopédica que impede a entrada no Exército.
A inspeção de saúde é um processo fundamental em qualquer concurso militar. Após a fase de provas teóricas, os candidatos são submetidos a uma bateria de exames clínicos para avaliar a condição geral de saúde. Entre os requisitos, está a avaliação do índice de massa corpórea (IMC), para garantir que o candidato está dentro do peso ideal. O índice deve variar entre 18,5 e 24,9 para ser considerado adequado.
Além do IMC, o exame médico também verifica a altura mínima exigida: 1,60 metros para homens e 1,55 metros para mulheres. Para candidatos de 16 anos, pode ser necessário um exame radiológico que comprove a possibilidade de crescimento.
No entanto, não é apenas a altura que determina a aptidão para a carreira militar. Problemas ortopédicos, como o pé chato, são motivo de reprovação. Essa condição pode afetar a capacidade do indivíduo de suportar atividades físicas intensas, tão comuns no treinamento militar. Outras condições médicas, como escoliose, cifose e lordose com ângulos superiores aos limites estabelecidos, também são impeditivos.
Além disso, problemas vasculares como varizes, pressão arterial elevada, e doenças como imunodeficiência e chagas, também deixam o candidato inapto para o serviço militar. Cicatrizes que possam ser afetadas pelo exercício intenso ou problemas no sistema digestório, cardiorrespiratório ou endócrino também podem desqualificar um candidato.