Ao se perguntar quanto custa criar um filho, surge um desafio financeiro que demanda uma análise minuciosa e uma série de considerações. Afinal, cada família tem suas próprias prioridades, necessidades e capacidades econômicas. Entretanto, existem algumas estimativas que podem nos ajudar a ter uma ideia do impacto financeiro de criar uma criança até a idade adulta.
Consideremos, por exemplo, um filho ou filha de 15 anos que vive na cidade de São Paulo. Entre as despesas mensais que podem surgir, temos a mensalidade do ensino médio, que pode chegar a R$ 4 mil, aulas de inglês por R$ 500, plano de saúde por R$ 200 e até mesmo um custo eventual de lazer, como a balada, que pode alcançar R$ 80 por entrada.
Planejamento financeiro
Eliane Habib Tiburski, planejadora financeira CFP pela Planejar, destaca a importância desse planejamento em uma entrevista.
Segundo ela, o custo de criar um filho pode variar consideravelmente, com estimativas que oscilam entre R$ 1 milhão e R$ 1,8 milhão até os 21 anos.
No entanto, essa cifra depende diretamente do padrão de vida da família e das escolhas financeiras que são feitas ao longo do tempo.
No planejamento financeiro para a chegada de um filho, é crucial considerar não apenas as despesas imediatas, mas também os investimentos a longo prazo, como a educação.
Educação é a peça-chave
Segundo Tiburski, priorizar a educação é essencial, pois é um investimento que se mantém ao longo da vida da criança, independentemente das circunstâncias. Além disso, é importante cuidar da própria saúde financeira, para não se tornar um peso para os filhos no futuro.
A escolha da escola também é um ponto fundamental. É necessário ponderar não apenas a reputação e o custo da instituição, mas também o ambiente educacional e se ele está alinhado com os valores e capacidades financeiras da família.
Optar por uma escola de renome pode implicar custos elevados, mas é preciso avaliar se esses investimentos estão alinhados com os objetivos de longo prazo da família.