Aclamados no Brasil antigamente, hoje os faróis de Xênon são proibidos
O xênon, um gás nobre descoberto em 1898 por William Ramsay e Morris Travers, já foi uma inovação no mercado automotivo. Conhecido pela sua luminosidade intensa e durabilidade superior, o xênon é um gás incolor e inodoro amplamente utilizado em lâmpadas, anestesia geral, e até mesmo na propulsão de foguetes. No entanto, desde 2011, o uso de faróis de xênon em veículos é proibido no Brasil.
As lâmpadas de xênon funcionam de maneira diferente das convencionais. Em vez de um filamento aquecido, como nas lâmpadas comuns, elas acendem através da passagem de alta tensão elétrica por um gás. Este método de iluminação cria uma luz branca ou azulada intensa, semelhante à encontrada nas lâmpadas fluorescentes. Essa potência elevada pode, no entanto, ofuscar a visão de outros motoristas, tornando-se um risco nas estradas.
A popularidade dos faróis de xênon levou a uma regulamentação estrita. Em 2011, a proibição foi estabelecida para evitar os problemas de visibilidade causados por esses faróis. Apenas veículos com xênon original de fábrica e aqueles regularizados antes da restrição podem circular sem penalidades. Motoristas que utilizam faróis de xênon não autorizados enfrentam multas graves e a perda de cinco pontos na carteira, conforme o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Embora não seja possível regularizar os faróis de xênon, alternativas estão disponíveis. Faróis de LED oferecem uma solução prática, com maior vida útil e menor consumo de energia. Lâmpadas Super Branca, com luminosidade semelhante ao xênon, também são uma opção válida e não exigem alterações no sistema elétrico do veículo.