Quando se trata de países europeus, é comum presumir que todos adotam o euro como sua moeda local. No entanto, a realidade é mais complexa do que isso. Enquanto a moeda é a oficial da Zona do Euro, composta por 20 dos 27 estados membros da União Europeia, há outras nações do continente que possuem suas próprias moedas, algumas das quais são menos valorizadas do que o real brasileiro.
Apesar da percepção comum de que o real é uma moeda desvalorizada em comparação com o dólar e o euro, há várias moedas em países europeus onde o real é mais valorizado. Isso pode representar uma vantagem para os brasileiros em termos de custo de vida e viagens.
A Ucrânia, por exemplo, enfrenta desafios econômicos significativos, incluindo conflitos geopolíticos e instabilidade política, o que resultou em uma desvalorização da hryvnia ucraniana em relação ao real. O mesmo acontece com países como Albânia, Hungria, Moldávia, Sérvia, Suécia e Macedônia do Norte, onde as moedas locais têm taxas de câmbio inferiores ao real.
Na Albânia, apesar dos esforços para modernizar a economia, o lek albanês permanece desvalorizado devido à inflação e altas taxas de desemprego. Da mesma forma, a Hungria enfrenta desafios econômicos e políticos que afetam a confiança dos investidores, contribuindo para a fraqueza do forint húngaro em relação ao real.
Enquanto isso, na Moldávia, Sérvia e Macedônia do Norte, desafios econômicos e políticos semelhantes resultaram em moedas locais menos valorizadas em comparação com o real brasileiro.
Mesmo em países mais desenvolvidos, como a Suécia, a coroa sueca pode ter uma taxa de câmbio favorável ao real devido a uma série de fatores, incluindo políticas monetárias e indicadores econômicos.
