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Adoçante muito consumido no Brasil pode causar câncer

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta para a população brasileira, o aspartame, um dos principais componentes dos adoçantes artificiais, foi classificado como possivelmente cancerígeno.

Após a declaração da OMS, as buscas pelo termo “aspartame” aumentaram significativamente, tanto no Brasil quanto no mundo. Esse adoçante é amplamente utilizado por pessoas com diabetes, que o adotam como alternativa ao açúcar em suas dietas.

Embora a classificação do aspartame como possivelmente cancerígeno não signifique uma confirmação definitiva de sua relação com o câncer, levanta preocupações e indica a necessidade de mais investigações.

Estudos têm sugerido uma possível ligação entre o consumo de aspartame e um aumento no risco de câncer, especialmente o câncer de fígado. No entanto, esses indícios são baseados em hipóteses e possuem limitações metodológicas.

O alerta da OMS coloca o aspartame na terceira categoria de substâncias, juntamente com itens como aloe vera, diesel e alguns vegetais em conserva. Essa classificação é uma chamada para que a comunidade científica intensifique suas pesquisas sobre o tema.

Apesar do alerta, as recomendações de consumo de aspartame para a população em geral permanecem inalteradas. A Anvisa, seguindo a orientação da OMS, estabeleceu um limite aceitável de ingestão diária de 40 mg/kg de peso corporal.

Isso significa que, para um adulto de 70 kg, o consumo diário seguro seria equivalente a mais de 9 latas de refrigerante diet por dia. Apesar desse limite aparentemente alto, o alerta da OMS destaca a importância de se monitorar e limitar o consumo de produtos que contenham aspartame.

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