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Amazon resolveu lançar nova Alexa e vai cobrar pelo uso

A Amazon está prestes a lançar uma versão renovada de seu assistente virtual Alexa, marcando sua primeira grande reformulação desde o seu lançamento em 2014. Chamado internamente de “Banyan”, o projeto inclui a introdução de uma IA generativa, prometendo melhorias significativas nas funcionalidades do assistente de voz.

Uma das mudanças mais notáveis é a introdução de uma versão premium, apelidada de “Remarkable Alexa”, que estará disponível mediante uma mensalidade entre US$5 e US$10 (cerca de R$25 a R$50). Esta versão oferecerá recursos avançados, como a capacidade de compor e-mails, fazer pedidos através do Uber Eats com um simples comando, além de personalização aprimorada e eliminação da necessidade de repetir “Alexa” durante uma conversa.

A decisão de cobrar pelo serviço reflete a necessidade da Amazon de gerar receita com o Alexa, que até agora operava com prejuízo. O CEO Andy Jassy tem pressionado pela implementação rápida do novo sistema, visando revitalizar o papel do assistente como uma ferramenta essencial na vida cotidiana dos consumidores.

No entanto, a transição não é sem questionamentos. Internamente, há dúvidas se os usuários estarão dispostos a pagar por um serviço que antes era gratuito. A Amazon enfrenta a concorrência de gigantes como Google, Microsoft e OpenAI no campo da IA generativa, buscando não apenas manter, mas também ampliar sua base de usuários em mais de meio bilhão de dispositivos habilitados para Alexa globalmente.

O lançamento da “Remarkable Alexa” está previsto para agosto, e embora não haja uma data definida para o Brasil, a expectativa é que a nova estratégia ajude a Amazon a consolidar sua posição no mercado de assistentes virtuais e a reverter a situação econômica do Alexa.

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