Em um comunicado oficial divulgado recentemente, o governo federal brasileiro revelou suas estratégias para tornar a conta de luz mais acessível durante o período de transição energética. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, detalhou as iniciativas durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, levantando preocupações e debates dentro do país.
Em busca de financiar a transição energética de maneira sustentável, Silveira propôs o uso do petróleo como fonte de recursos para acelerar a adoção de energias renováveis. No entanto, a proposta gerou divisões internas no governo, especialmente com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que hesita em abraçar os combustíveis fósseis.
Enquanto líderes globais enfatizam o distanciamento dos combustíveis poluentes, a equipe brasileira apresenta uma visão divergente, destacando a exploração de combustíveis fósseis na Amazônia como uma medida complementar durante a transição energética.
Alexandre Silveira também ressaltou a importância da integração energética na América do Sul, sugerindo linhas de transmissão com Venezuela, Colômbia e Bolívia. Além disso, ele defendeu a retomada das negociações com a Venezuela para a compra de energia, destacando a relevância dessa parceria sob a gestão Lula.
No setor elétrico, Silveira criticou privatizações, alertando para possíveis riscos à segurança energética. Ele elogiou leilões de linhas de transmissão como conquistas do governo e defendeu a incorporação de Furnas pela Eletrobras.
Diante de desafios, o ministro enfatizou a necessidade de aprimorar a regulação e recorrer a instrumentos legais, destacando que, embora o lucro seja válido, o setor elétrico demanda uma atenção estatal proporcional às áreas constitucionalmente protegidas.