Atendente de telemarketing tentou ser malandra ligando para si mesma e foi pega no flagra
Imagine descobrir que uma funcionária considerada exemplar e eficiente estava, na realidade, enganando a todos com um truque bem pensado. Este é exatamente o cenário que veio à tona após uma funcionária de telemarketing ser flagrada usando uma tática surpreendente para tirar descansos irregulares durante seu trabalho. Este caso não apenas chocou a empresa envolvida, como também acabou nas páginas de notícias e, claro, nos tribunais.
A trabalhadora, empregada de uma conhecida empresa de telemarketing e operando de forma remota, decidiu que faria ligações para si mesma. Com esse método, ela conseguia manter a linha telefônica ocupada, fazendo parecer que estava continuamente atendendo chamadas de clientes. Este comportamento foi mantido por aproximadamente sete meses no ano de 2022.
Como foi descoberto o artifício da funcionária?
Sob a superfície de uma funcionária modelo, escondia-se uma estratégia quase engenhosa. Utilizando o procedimento de Callback, onde a prática usual seria retornar chamadas para clientes que não puderam ser atendidos anteriormente, ela direcionava essas ligações para o próprio número. Essa manobra mantinha seu estado aparentemente ocupado, enquanto, na realidade, usufruía deste tempo para relaxar.
O que aconteceu quando o plano foi descoberto?
O artifício só veio à tona quando um dos coordenadores, ao analisar os registros de chamada, notou um número frequentemente repetido e resolveu investigar mais a fundo. A revelação foi um choque, especialmente considerando que a funcionária estava entre as mais produtivas e até recebia incentivos pela performance. A detecção dessa fraude desencadeou o desligamento imediato da funcionária e subsequente processo judicial.
Qual foi o desfecho deste caso inusitado?
Levada a julgamento em Vigo em 2023, a justiça não demorou a declarar a demissão como válida. Inconformada, a funcionária ainda tentou recorrer da decisão, defendendo que as chamadas alegadamente fraudulentas eram breves e realizadas durante os intervalos apenas como uma forma de lidar com crises de ansiedade. No entanto, a Câmara Social do Tribunal Superior de Justiça de Galicia manteve a sentença, destacando a violação da boa fé contratual e impacto negativo na confiança e desempenho da funcionária.
- Desligamento imediato: A empresa tomou rápidas providências assim que o truque foi descoberto.
- Processo judicial: A situação ganhou contornos judiciais, sendo levada a tribunal para a decisão final.
- Recurso negado: Apesar dos apelos da ex-funcionária, a justificação da demissão foi mantida pelos tribunais superiores.