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Aumento de 574% do valor pago pelo Bolsa Família diminuiu a procura por emprego?

Durante o encontro econômico anual em Wyoming, EUA, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, levantou um debate crucial: o aumento substancial no valor do Bolsa Família poderia estar influenciando a diminuição da procura por emprego no Brasil?

O Bolsa Família, o maior programa social do país, ampliou seu alcance para 56 milhões de pessoas, superando o número de ocupados e empreendedores. Desde o início da pandemia, o valor mínimo do benefício saltou de R$ 89 para R$ 600, com um adicional de R$ 150 por criança até seis anos. Este aumento de 574% gerou preocupações sobre seu impacto no mercado de trabalho.

Antes da pandemia, o auxílio emergencial foi inicialmente definido em R$ 400, mas rapidamente foi elevado para R$ 600. Apesar do fim do auxílio emergencial, o valor do Bolsa Família permaneceu elevado, o que muitos economistas consideram um possível desincentivo à busca por trabalho.

Os números confirmam uma mudança significativa: o número de beneficiários subiu de 40 milhões em março de 2020 para 54,5 milhões atualmente, um aumento de 36%. Em contraste, o número de pessoas fora da força de trabalho, que era de cerca de 60 milhões antes da pandemia, subiu para aproximadamente 66 milhões.

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