Banco Central prepara operação para recolher notas antigas de Real
Os cidadãos devem ficar atentos, pois as cédulas da primeira família do real, que estiveram em circulação entre 1994 e 2010, começarão a ser recolhidas. O Banco Central anunciou a retirada gradual das notas antigas de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, para padronizar o uso das cédulas da segunda família do real, introduzidas em 2010.
Essa decisão tem como objetivo aumentar a segurança e facilitar a identificação das notas em circulação. Isso porque, as cédulas da segunda família do real contam com elementos de segurança aprimorados, como marcas-d’água mais complexas e detalhes holográficos que as tornam mais difíceis de serem falsificadas.
As notas antigas não irão mais valer?
Vale ressaltar que o processo de substituição será gradual, portanto os cidadãos poderão utilizar as notas antigas normalmente, pois elas mantêm o mesmo valor de face. A substituição acontecerá pelas instituições financeiras, que recolherão as notas antigas à medida que as receberem, trocando-as por cédulas mais novas.
A identificação de cédulas antigas é simples. A marca-d’água é um dos elementos mais distintivos, visível ao se segurar a nota contra a luz. Além disso, algumas cédulas, como a de R$ 20, possuem uma faixa holográfica exclusiva com imagens do mico-leão-dourado.
Por que recolher as cédulas antigas?
O Banco Central se preocupa com as cédulas desgastadas, que podem prejudicar o funcionamento de equipamentos bancários, como caixas eletrônicos, e aumentar o risco de fraudes. Ainda, cédulas danificadas dificultam a verificação dos elementos de segurança, comprometendo a segurança das transações.
Por último, a nota rara de R$ 10 de plástico, lançada em 2000 em comemoração aos 500 anos do Brasil, também será recolhida. A cédula já se tornou um item de colecionador, e quem a possui poderá considerar guardá-la como lembrança ou verificar seu valor no mercado de colecionadores.