Beneficiários do Bolsa Família podem ter trabalho formal sem perder o auxílio?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, propôs uma atualização no programa Bolsa Família que permitirá aos beneficiários manter o benefício mesmo após ingressarem no mercado de trabalho formal. A medida visa estimular o emprego formal e combater a ideia de que o programa desestimula a busca por oportunidades de trabalho.
A proposta de Pacheco busca flexibilizar as regras do Bolsa Família, permitindo que famílias com renda crescente, mas ainda abaixo do limiar da pobreza, continuem recebendo o benefício enquanto buscam estabilidade no mercado de trabalho. A mudança promete trazer benefícios como o incentivo ao emprego formal, o combate à desigualdade e a redução da pobreza, ajudando as famílias a saírem da vulnerabilidade de forma mais sustentável.
Atualmente, o Bolsa Família paga um valor fixo de R$ 600 aos beneficiários, com adicionais para famílias com filhos. As crianças até 6 anos, por exemplo, garantem um extra de R$ 150, elevando o benefício para R$ 750. Já quando completam 7 anos, o valor extra diminui para R$ 50, resultando em R$ 650.
Além do valor fixo, o programa oferece benefícios extras como o Benefício de Renda de Cidadania (R$ 142 por membro familiar), Benefício Complementar (para completar a renda), Benefício Variável Familiar Nutriz (R$ 50 para cada nutriz até sete meses) e o Benefício Extraordinário de Transição (garante valor mínimo até maio de 2025).
Essa proposta visa, no futuro, diminuir a dependência das famílias em relação ao programa, promovendo a autonomia financeira por meio da combinação da assistência social com o trabalho formal.