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Bilionário famoso no mundo inteiro comprou gigante dos celulares e se deu mal

A Microsoft, gigante da tecnologia liderada pelo bilionário Bill Gates, anunciou em abril de 2014 a compra da divisão de celulares e diversas patentes da Nokia, empresa finlandesa, por 5,44 bilhões de euros (aproximadamente 7,17 bilhões de dólares na época). A intenção da Microsoft era fortalecer sua posição no mercado de smartphones com a linha Windows Phone, mas os resultados não foram os esperados.

Na época, a Microsoft divulgou uma apresentação de 30 páginas detalhando as razões para o investimento na Nokia. A empresa finlandesa, que já foi líder mundial no mercado de celulares, perdeu espaço com o avanço dos smartphones, principalmente das marcas asiáticas como Samsung. Do valor total pago pela Microsoft, 1,65 bilhão de euros foi destinado à aquisição de patentes e licenças de uso. Entre os ativos adquiridos, estavam mais de 8.500 patentes das marcas Lumia e Asha, além de uma licença de dez anos para usar a marca Nokia em seus celulares.

Tentativa de barrar concorrentes

A estratégia da Microsoft era clara: evitar que o Google e a Apple liderassem a inovação em aplicativos e a integração de tecnologia nos celulares. A empresa pretendia oferecer uma experiência de alto nível aos seus usuários, conforme afirmou na apresentação aos investidores. Steve Ballmer, então presidente da Microsoft, enviou uma carta aos funcionários destacando uma nova fase promissora para a empresa.

Mudança de rumo

No entanto, a realidade se mostrou diferente. Em julho de 2015, um ano após a aquisição, a Microsoft anunciou o abandono do acordo com a Nokia, resultando no corte de 7.800 funcionários da empresa finlandesa. A mudança na presidência, com a entrada de Satya Nadella, trouxe novos direcionamentos. Nadella, que se posicionou contra a aquisição desde o início, prometeu cortes em áreas que não estavam funcionando.

Em 2016, a Microsoft anunciou a demissão de mais 1.850 funcionários ligados à divisão de hardware para celulares, dos quais 1.350 estavam na Finlândia e 500 em outras partes do mundo. Com isso, a empresa encerrou suas atividades no mercado de smartphones para consumidores, admitindo a derrota na tentativa de competir com gigantes como Google e Apple.

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