O bitcoin atingiu um novo recorde histórico em novembro de 2024, superando os US$ 97 mil pela primeira vez. A alta, impulsionada por fatores políticos e econômicos, reacendeu o otimismo no mercado de criptomoedas, mas também trouxe alertas sobre os riscos de investimento.
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos é apontada como um dos principais catalisadores dessa valorização. Conhecido por adotar um discurso pró-cripto durante sua campanha, Trump prometeu transformar os EUA em um centro global de criptomoedas e criar políticas favoráveis ao setor. A expectativa de mudanças regulatórias motivou investidores institucionais e varejistas a aumentar suas posições em ativos digitais.
Outro fator foi o impacto do halving ocorrido em abril, evento que reduz pela metade a recompensa dos mineradores, limitando a oferta de novos bitcoins. Esse choque de oferta contribuiu para elevar os preços nos meses seguintes. No entanto, especialistas alertam que, apesar da valorização, o mercado permanece volátil e sujeito a correções.
De acordo com analistas, o momento atual exige cautela. A compra de bitcoin em seu pico histórico pode expor investidores a perdas significativas, já que movimentos de realização de lucros por grandes players podem pressionar os preços para baixo. Indicadores técnicos apontam suportes em torno de US$ 91.200 e US$ 80.400, que podem servir como pontos de entrada mais seguros.
Além disso, outras criptomoedas, como o Ethereum, podem oferecer oportunidades de investimento, estando ainda longe de seus valores recordes. Apesar do entusiasmo com o bitcoin, o mercado cripto é amplamente influenciado por eventos externos e continua altamente imprevisível. Investidores devem evitar decisões emocionais e avaliar cuidadosamente os riscos antes de qualquer movimento.