Boardgames vira febre entre os jovens acima dos 30 anos e cresce 40% em vendas
O interesse por jogos de mesa entre adultos, especialmente aqueles acima dos 30 anos, está em ascensão. Um fenômeno que vem ganhando força, impulsionado não apenas pela pandemia, mas também pela familiaridade prévia com jogos eletrônicos. Editoras como Galápagos, PaperGames e Buró estão registrando um aumento significativo nas vendas, com crescimento de até 40% nesse mercado.
Caroline Asmegas, de 30 anos, é um exemplo desse novo público ávido por boardgames. Ela começou a jogar regularmente após ser introduzida ao hobby por uma amiga. O crescimento do interesse não se restringe apenas ao Brasil. Nos Estados Unidos, o faturamento com jogos para famílias e adultos aumentou 45% em 2020, mostrando uma tendência global.
Um dos fatores que impulsiona esse crescimento é a variedade de jogos disponíveis, que vão desde jogos de destreza e estratégia até jogos de interpretação. As editoras estão respondendo à demanda com uma ampla gama de opções, tanto para jogadores iniciantes quanto para os mais experientes.
Além disso, o Brasil está começando a se destacar no cenário internacional como produtor e exportador de jogos de mesa. Empresas locais como Copag e MeepleBr estão desenvolvendo jogos próprios, que estão conquistando não apenas os brasileiros, mas também públicos em outros países.
O aumento do interesse por jogos de mesa entre os adultos também é evidenciado pela mudança no perfil dos consumidores em lojas especializadas. Na Ri Happy, por exemplo, os produtos voltados para os “kidults” (acima de 30 anos) representam agora 60% da demanda, indicando uma mudança significativa no mercado.
Em resumo, os boardgames estão se tornando muito mais do que apenas um passatempo para crianças. Eles estão se tornando uma parte importante da cultura de lazer de adultos, impulsionando um mercado em crescimento e estimulando a criatividade e interação social em tempos desafiadores.