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Brasil se tornou o maior comprador de Maconha Medicinal de vizinho da América Latina

A BBC Brasil trouxe dados sobre o comércio da maconha no país, e juntamente a história de Luísa Fernanda Gaitán, que mudou sua carreira para entrar no crescente mercado legal de cannabis medicinal na Colômbia. Segundo Luísa, sua mãe perguntou “Você vai virar maconheira depois de velha?”, disse assustada.

Segundo a BBC, com dados fornecidos pela ProColombia, o país exportou US$ 10,8 milhões (R$ 60,5 milhões) em produtos à base de cannabis em 2023. Desse total, US$ 3,4 milhões (R$ 19 milhões), o equivalente a 32% do total, foi para o Brasil.

Porém, com a explicação, Luísa e sua família, que tradicionalmente se dedicavam ao cultivo de batatas e outros produtos agrícolas, decidiram investir na cannabis medicinal, fundando a Purple Dragon. A empresa agora planta e exporta cannabis medicinal, principalmente para países como Suíça e Alemanha.

Colômbia e histórico extenso

Conhecida como maior produtora de cocaína e berço de traficantes como Pablo Escobar, a Colômbia passou por uma transformação significativa nos últimos anos. Desde 2015, o governo colombiano tem emitido licenças para a plantação e comercialização de cannabis para fins medicinais e terapêuticos.

Hoje, o país é considerado um dos mais promissores neste lucrativo mercado, com a consultoria BDSA prevendo que o mercado global de cannabis atinja US$ 58 bilhões até 2028. Advogados, produtores rurais e empreendedores na Colômbia têm aproveitado esse novo nicho, destacando o país como um dos principais exportadores de produtos de cannabis medicinal.

Colômbia e cannabis medicinal

A transformação da Colômbia, de uma economia dominada pelo tráfico de cocaína para um mercado regulado de cannabis medicinal, representa um marco significativo. A regulamentação rigorosa e as inspeções frequentes garantem que a produção legal não abasteça o mercado ilegal.

Entretanto, o estigma social ainda persiste. Luísa lembra como ela e sua família inicialmente eram céticos sobre a cannabis medicinal, associando-a apenas ao uso recreativo. Hoje, eles reconhecem seus benefícios terapêuticos, destacando a importância de pesquisas e regulamentações adequadas para transformar essa indústria.

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