A renda média do brasileiro atingiu em 2023 o maior nível em quase uma década, trazendo um sinal positivo para a economia do país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua): Rendimento de todas as fontes 2023, divulgada pelo IBGE, a renda mensal média da população alcançou R$ 2.846, o valor mais alto desde 2014, quando estava em R$ 2.850.
Este aumento reflete um crescimento de 7,5% em comparação com o ano anterior, indicando um cenário mais favorável para os brasileiros. A pesquisa também revelou que a renda média em 2023 supera ligeiramente os valores pré-pandemia, com um aumento de 0,4% em relação a 2019, demonstrando a lenta recuperação econômica após os efeitos da Covid-19.
No entanto, a variação da renda por região e por unidade da federação mostra uma desigualdade persistente. O Centro-Oeste lidera com uma renda média de R$3.355, seguido pelo Sudeste (R$3.308) e pelo Sul (R$3.149). Já o Norte e o Nordeste apresentam valores mais baixos, com R$2.255 e R$1.885, respectivamente. Ainda assim, todas as regiões registraram crescimento em relação ao ano anterior, com destaque para o Norte, que teve um aumento de 9,9%.
O Distrito Federal destaca-se como a unidade da federação com maior rendimento real, chegando próximo de R$5.000. Enquanto isso, estados como São Paulo e Rio de Janeiro também apresentam rendimentos elevados, em contraste com o Maranhão, que tem a menor renda média do país.
Esses dados ressaltam a necessidade de políticas públicas que combatam a desigualdade e promovam um desenvolvimento econômico mais uniforme. Apesar das diferenças regionais, o aumento da renda média é um fato positivo, com potencial para impulsionar ainda mais a economia brasileira e trazer esperança para milhões de brasileiros.