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China avança no investimento tecnológico de chips semicondutores com investimento de 41 bilhões de dólares

A China anunciou um mega investimento de US$ 41 bilhões em sua indústria de semicondutores, visando se tornar um líder global no setor até o final desta década. Com esse movimento estratégico, o país busca reduzir a dependência dos Estados Unidos e solidificar sua posição na guerra tecnológica.

Os semicondutores são vitais para diversas tecnologias modernas, especialmente na inteligência artificial. O controle sobre a produção desses componentes é essencial para garantir autonomia econômica e geopolítica. Nesse contexto, os EUA têm adotado medidas para limitar o desenvolvimento chinês no setor, incentivando o país a buscar uma maior autossuficiência tecnológica.

A Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), principal empresa do setor na China, enfrenta desafios significativos na adoção de tecnologias de ponta, especialmente em fotolitografia. A ASML, uma empresa ocidental, detém um monopólio quase total nessa área, tornando a SMIC vulnerável em sua competição.

O novo investimento também beneficiará outras empresas chinesas, como Hua Hong Semiconductor e Naura Technology Group, permitindo-lhes projetar e fabricar equipamentos de litografia avançada. Contudo, a corrida tecnológica não se limita à China; os EUA e seus aliados na Europa estão fortalecendo seus setores de semicondutores para manter a liderança global.

Um marco recente nessa competição foi o lançamento do Huawei Mate 60 Pro, um smartphone equipado com um processador 5G desenvolvido na China, que desafia as sanções dos EUA e simboliza um avanço significativo no setor.

Com essas iniciativas, a China busca mudar o equilíbrio de poder na indústria de semicondutores e, potencialmente, nas relações internacionais.

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