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Cidade brasileira é considerada com a menor qualidade de vida no país

Uiramutã, localizada no extremo norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela, foi classificada como a cidade com a menor qualidade de vida do Brasil, de acordo com o Índice de Progresso Social (IPS) de 2022. Com uma pontuação alarmante de 37,63 em uma escala de 0 a 100, Uiramutã enfrenta sérios desafios socioeconômicos.

Fundada em 1995 e com menos de 14 mil habitantes, a cidade apresenta condições de habitação precárias, com um IPS de apenas 10,47 para este aspecto. Os moradores lidam com a falta de coleta de lixo regular e iluminação pública inadequada, o que agrava ainda mais a situação.

A educação também é uma preocupação significativa, com uma pontuação de 13,47. O acesso a escolas de qualidade é limitado, e a infraestrutura educacional carece de melhorias essenciais. Sem um sistema educacional robusto, perpetua-se um ciclo de dificuldades socioeconômicas.

Além disso, os direitos individuais em Uiramutã são comprometidos. O índice de direitos individuais, com pontuação de 35,41, reflete a ineficácia dos serviços jurídicos locais e a falta de políticas de proteção às minorias.

A saúde pública é outro ponto crítico, com uma taxa de mortalidade infantil alarmante de 25 óbitos a cada mil nascimentos, um nível que remete a índices nacionais de duas décadas atrás.

Para melhorar a situação, é necessário um esforço conjunto entre governo, sociedade civil e setor privado. A implementação de ações como coleta de lixo regular, reforma habitacional e investimento em educação são fundamentais para proporcionar uma qualidade de vida digna aos habitantes de Uiramutã.

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