Colômbia monta esquadrão e parte em busca de fortuna bilionária escondida em naufrágio
A Colômbia deu início a uma ambiciosa expedição subaquática em busca do lendário navio espanhol San José, afundado há mais de 300 anos nas águas do Caribe. Conhecido como o “Santo Graal dos naufrágios”, o San José é famoso por transportar uma carga valiosa, incluindo ouro, prata, esmeraldas e outros tesouros das minas de Potosí, no Peru.
A descoberta do naufrágio pelo governo colombiano em 2015 desencadeou uma busca incansável por seus segredos e riquezas. Agora, com a fase inicial da expedição em andamento, os pesquisadores esperam capturar imagens do navio usando tecnologias de sensoriamento remoto não intrusivas.
Esta etapa inicial é crucial para estabelecer um inventário das descobertas arqueológicas no fundo do mar. O uso de tecnologias avançadas, incluindo embarcações subaquáticas e veículos de operação remota, promete abrir caminho para explorações subsequentes e, eventualmente, a recuperação de artefatos do naufrágio.
No entanto, a busca pela fortuna não está isenta de controvérsias. Uma batalha jurídica multibilionária está em curso entre o governo colombiano e a empresa de salvamento marítimo SSA. A SSA reivindica ter descoberto o naufrágio na década de 1980 e busca uma parcela significativa do tesouro.
Enquanto isso, o governo colombiano está determinado a preservar o valor histórico e cultural do San José. O ministro da Cultura, Juan David Correa, destacou a importância da exploração do naufrágio para compreender a história e a cultura, enquanto a área de descoberta foi declarada uma “área arqueológica protegida”.
Assim, enquanto o esquadrão colombiano se aventura nas profundezas do mar em busca da fortuna escondida do San José, o mundo aguarda ansiosamente para ver quais segredos o naufrágio revelará e quem irá reivindicar os direitos sobre seus tesouros bilionários.