O Congresso Nacional aprovou uma medida que promete revolucionar a assistência social brasileira: a união do Bolsa Família com o Benefício de Prestação Continuada. Proposta originalmente pelo senador Alessandro Vieira, essa iniciativa aguarda agora a implantação pelo governo federal.
A principal promessa dessa combinação é oferecer um reforço financeiro significativo para as famílias em situação de vulnerabilidade. Quando efetivada, a medida beneficiará cerca de 1,7 milhões de famílias já assistidas pelo BPC, ampliando os benefícios do Bolsa Família.
O BPC, garantido pela Constituição Federal e administrado pelo INSS, destina-se a idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência que não podem sustentar a si mesmas ou suas famílias. Ao contrário de uma aposentadoria tradicional, o BPC não exige contribuição prévia ao INSS e não inclui o pagamento do 13º salário, sendo uma medida assistencial.
Por outro lado, o Bolsa Família, lançado em 2003, é um programa de transferência de renda que busca combater a pobreza e a fome. Além do benefício monetário direto, o Bolsa Família estabelece condições nas áreas de saúde e educação para os beneficiários.
Com a combinação desses dois programas, algumas famílias brasileiras poderão receber um reforço mensal de até R$2.000. Esse aumento na assistência financeira representa não apenas um valor expressivo, mas também a promessa de melhores condições de vida para aqueles em situação de vulnerabilidade.