Daniel Alves, acusado e condenado por estupro na Espanha, conquistou uma vitória em outro embate nos tribunais espanhóis. Enquanto estava preso pelo caso de estupro, ele emergiu vitorioso em uma antiga causa relacionada a fraudes fiscais.
O Tribunal Administrativo de Madri (TEAC) emitiu um veredito favorável a Alves, determinando que ele receberá 3,2 milhões de euros, equivalente a cerca de R$17 milhões. O jogador, que agora está em liberdade, embora seja obrigado a se apresentar regularmente às autoridades competentes.
As acusações de fraude fiscal remontam a 2014, quando Alves foi investigado por supostas irregularidades na transferência de seus rendimentos de direito de imagem. Em 2008, ao assinar com o Barcelona, ele transferiu os direitos para a empresa Cedro Sports por 1,6 milhões de euros.
As autoridades fiscais espanholas argumentaram que os lucros obtidos com os direitos de imagem deveriam ser tributados como ganhos de capital, sujeitos a uma taxa mais alta. No entanto, a defesa de Alves sustentou que suas declarações estavam corretas e que não houve infração relacionada aos direitos de imagem nas temporadas 2009/10 e 2010/11.
O sucesso nos tribunais foi alcançado quando Alves demonstrou que seu salário estava em conformidade com a lei. Ele distribuía 85% através de contrato trabalhista e os restantes 15% pela empresa Cedro Sports.