O Brasil enfrenta uma intensa onda de calor que tem levado os consumidores a adotarem medidas para reduzir o consumo de energia. Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que o calor persista até fevereiro de 2024.
Mais de 2,7 mil cidades em todo o país receberam alertas sobre o aumento das temperaturas, resultando em um significativo aumento no consumo de energia devido ao uso generalizado de ar-condicionado, ventiladores e ajustes de refrigeração em eletrodomésticos como geladeiras e freezers.
O consumo atingiu números recordes, ultrapassando a marca de 100 mil megawatts por minuto, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS).
Dicas para economizar energia durante o calor
Diante desse cenário, especialistas recomendam algumas práticas para ajudar os consumidores a economizarem energia:
- Desligar os eletroeletrônicos da tomada quando não estiverem em uso.
- Acumular roupas para otimizar o uso da máquina de lavar.
- Passar roupas em grandes quantidades para reduzir o tempo do ferro ligado.
- Aproveitar a luz natural e considerar a troca de lâmpadas comuns por LED.
Ar-condicionado
Em relação ao ar-condicionado, apontado como mais eficiente que ventiladores, mas com maior consumo de energia, sugere-se:
- Optar por aparelhos com selo Procel classificação A.
- Considerar o tamanho do ambiente na compra.
- Instalar a unidade externa em locais com boa circulação de ar.
- Manter o ambiente fechado durante o uso para maximizar a eficiência.
- Realizar ajustes adequados para evitar consumo excessivo.
Chuveiro elétrico e outros equipamentos
No caso do chuveiro elétrico e outros equipamentos, as dicas incluem:
- Manter o chuveiro na posição verão para reduzir o consumo.
- Tomar banhos mais rápidos e fechar a torneira durante o ensaboamento.
- Preferir chuveiros com potência até 4.000 Watts.
- Instalar geladeiras e freezers em locais bem ventilados, longe do fogão.
- Manter a organização interna para otimizar o uso.
Até quando vai a onda de calor?
A atual onda de calor no Brasil é atribuída ao fenômeno El Niño, associado ao aumento global das temperaturas. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), há 62% de chance de o El Niño persistir até junho de 2024, indicando que o país pode enfrentar altas temperaturas também no outono.
Diante desse cenário, o Inmet reforça a previsão de calor intenso até fevereiro de 2024, incentivando a população a adotar práticas de economia de energia para minimizar os impactos do calor prolongado.