Dinheiro brota da terra e patrão de Neymar fatura R$ 4,5 bilhões por dia
A Arábia Saudita se tornou o novo destino dos craques do futebol, atraindo nomes como Neymar, Cristiano Ronaldo, Benzema, Kanté, Fabinho e Firmino com salários astronômicos e multas rescisórias generosas. Mas o que está por trás dessa onda de contratações milionárias?
A resposta está na principal fonte de renda do país: o petróleo. Descoberto no final da década de 1930, o país possui estimados 267 bilhões de barris para exploração, o que representa cerca de 17% das reservas mundiais. Contudo, essa riqueza não se limita apenas ao “ouro negro”.
Além do petróleo, a Arábia Saudita possui impressionantes 8,5 trilhões de metros cúbicos de gás natural, bem como reservas de ferro, ouro e cobre. O PIB do país alcança a marca de 833,5 bilhões de dólares, o equivalente a cerca de R$ 1,7 trilhão.
Nos bastidores dessa fortuna, está a Família Real Saudita, composta por mais de 15 mil membros, cuja fortuna total é estimada em 1,4 trilhão de dólares. Entre eles, destaca-se Mohammad bin Salman, príncipe herdeiro e atual Primeiro Ministro, com uma fortuna individual avaliada em 25 bilhões de dólares, aproximadamente R$ 124 bilhões.
O PIF (Fundo de Investimentos Privados da Arábia) gerencia os quatro principais times de futebol do país, e recentemente adquiriu o Newcastle, tornando-o o clube mais rico do mundo. Esses investimentos são possíveis graças à posição da Arábia Saudita como o segundo maior produtor diário de petróleo do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Com uma produção diária de 10,95 milhões de barris, e considerando a cotação atual de R$ 407,24 por barril, o país arrecada impressionantes R$ 4,45 bilhões a cada 24 horas somente com o petróleo. Um valor que supera as fortunas acumuladas ao longo da carreira por astros como Neymar e Cristiano Ronaldo, evidenciando a incrível riqueza gerada pelas reservas naturais da Arábia Saudita.