Dois novos modelos de carros da BYD foram desenvolvidos especialmente para o Brasil
A BYD, inovadora no desenvolvimento de veículos elétricos e híbridos, prepara-se para transformar sua presença no Brasil com a montagem de dois novos modelos inéditos. Estabelecida em Camaçari, na Bahia, a empresa visa aumentar sua capacidade de produção e diversificar seu portfólio até o final de 2026. A executiva Stella Li, CEO da BYD nas Américas e Europa, reafirma o compromisso da empresa com o mercado latino-americano por meio de novas iniciativas.
Estes novos desenvolvimentos destacam a importância estratégica do complexo industrial baiano, que deverá contar com a fabricação de até 12 modelos diferentes. Entre estes, dois serão especialmente desenvolvidos para o Brasil, prevendo-se que seu lançamento ocorra entre 2025 e 2026. A BYD visa, assim, atender a uma demanda experimental no mercado local que não é contemplada pelos modelos oferecidos na China.
Quais são os planos da BYD para seus novos modelos no Brasil?
A BYD pretende introduzir dois modelos especificamente para o Brasil e outros países da América Latina até 2026. Embora os detalhes sobre esses veículos ainda não tenham sido revelados, especula-se que uma das novidades poderá ser uma picape compacta, popularmente chamada de “baby Shark”, voltada para competir com modelos bem-sucedidos como a Fiat Strada. Este seria um produto exclusivo para a região, pois a BYD não oferece picapes no mercado chinês.
A segunda novidade permanece envolta em mistério, mas espera-se que também represente uma inovação local adaptada às necessidades e preferências dos consumidores brasileiros. Estas iniciativas sinalizam a intenção clara da BYD de fortalecer sua posição no competitivo setor automotivo da América Latina.
Como a nova fábrica de Camaçari auxiliará no crescimento da BYD?
Um pilar fundamental para o crescimento projetado da BYD no Brasil é a fábrica instalada em Camaçari. Com investimentos robustos, esta instalação será responsável por uma parte significativa do aumento da produção planejada, passando inicialmente por 150 mil veículos anuais até atingir 300 mil unidades em tempo hábil. A estratégia está focada no mercado brasileiro e sul-americano, permitindo uma produção flexível adequada às diversas necessidades regionais.