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É verdade que viajar para a Argentina ficará mais caro?

A recente eleição do presidente Javier Milei na Argentina fez promessas de mudanças significativas no país, incluindo a redução de ministérios e reformas na economia. Diante de uma crise econômica abaladora, com uma inflação anual de 143%, a desvalorização acentuada do peso argentino levanta dúvidas sobre o impacto dessas transformações.

Uma das propostas de Milei é a dolarização da economia argentina, visando conter a hiperinflação. Especialistas, como Edmilson Romão, da Associação Brasileira de Agências de Viagens, avaliam que essa mudança não deve afetar drasticamente os viajantes. Romão destaca o câmbio favorável da Argentina como um ponto positivo, permitindo experiências gastronômicas em restaurantes de qualidade a preços acessíveis.

Apesar das incertezas econômicas, o setor de turismo na Argentina pode se manter estável. Mesmo em meio à crise, o turismo é considerado um fator vital para a economia local, podendo resistir às mudanças propostas. Romão ainda prevê uma estabilidade nos preços de passagens e hospedagem, pois esses valores são frequentemente calculados em dólares, o que mitigaria grandes reajustes, caso a dolarização se concretize.

Assim, apesar das propostas de mudanças na economia argentina, a viagem para o país pode continuar sendo uma opção atraente para os brasileiros. O cenário econômico incerto não deve impactar significativamente os turistas, que ainda podem desfrutar de uma variedade de opções a preços razoáveis. O turismo, ao que parece, permanece como um pilar resistente, capaz de enfrentar as oscilações econômicas e oferecer aos visitantes experiências memoráveis na Argentina.

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