Elon Musk Recebe Pior Notícia: Empresas Estão Unidas para Acabar com a Starlink
Duas gigantes do setor de telecomunicações via satélite, a SES e a Intelsat, anunciaram uma fusão que pode desafiar a hegemonia da Starlink, a rede de satélites de baixa órbita da SpaceX, de propriedade de Elon Musk. O acordo, no valor de US$ 3,1 bilhões (mais de R$ 15 bilhões), dará à nova empresa uma frota combinada de mais de 100 satélites em órbita geoestacionária.
A SES, sediada em Luxemburgo, já opera 43 satélites geoestacionários e 26 satélites de banda larga em órbita média da Terra (MEO). Esses satélites MEO oferecem uma latência menor do que os satélites geoestacionários tradicionais, mantendo uma cobertura ampla sem a necessidade de centenas ou milhares de naves espaciais. Enquanto isso, a Intelsat, com sede nos Estados Unidos, possui 57 satélites geoestacionários, usados principalmente para serviços de televisão e retransmissão de vídeo.
A união das duas empresas pode trazer um novo nível de competição para a Starlink, que atualmente possui mais de 5.800 satélites ativos em sua frota de baixa órbita e conta com mais de 2,6 milhões de assinantes. Com a fusão, a cobertura via satélite mundial chegará a mais de 99%, com uma ampla gama de serviços em várias bandas de comunicação.
O acordo ainda precisa ser aprovado por órgãos regulatórios, mas já recebeu a aprovação unânime dos conselhos das duas empresas. As negociações começaram no ano passado e a expectativa é que a fusão seja concluída no segundo semestre de 2025.
A união da SES e da Intelsat coloca pressão sobre a Starlink, que já está estabelecida no mercado, mas agora enfrenta um concorrente robusto. Combinando recursos e tecnologias, as duas empresas podem oferecer uma alternativa poderosa, redefinindo o cenário das telecomunicações via satélite. Esta é uma notícia que Elon Musk certamente não gostaria de receber.