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Enorme reserva de ouro pode estar escondida em local inesperado

Um estudo recente da McGill University trouxe à tona uma revelação impressionante: a água do mar desempenha um papel crucial na formação do ouro. Com análises do solo, os cientistas descobriram que íons de sódio presentes na água do mar desempenham um papel fundamental na aglutinação de nanopartículas de ouro. Essas nanopartículas, por sua vez, formam veios de ouro de alta concentração.

Essas análises foram feitas por pesquisadores no depósito de ouro Brucejack, localizado na Colúmbia Britânia, no Canadá. Esse lugar já é conhecido por concentrar ouro. Dessa forma, os íons de sódio funcionam como uma espécie de cola, que unem as nanopartículas de ouro e permitem a formação dos depósitos.

Impacto ambiental e possibilidades

A mineração tradicional pode ser altamente prejudicial ao meio ambiente, com desmatamento e poluição de rios e solos com uso de produtos químicos tóxicos. Se a exploração subaquática for feita de maneira sustentável, pode-se reduzir drasticamente esses impactos negativos.

Entretanto, a mineração subaquática pode apresentar inúmeros desafios, porém abre novas possibilidades para técnicas de exploração menos invasivas e amigáveis ao meio ambiente.

Ainda, a pesquisa aponta possíveis locais inexplorados onde depósitos de ouro podem estar escondidos. A exploração de ouro no fundo do mar poderia representar uma nova fronteira para a mineração, com tecnologias avançadas permitindo que se alcance tesouros escondidos de maneira eficiente e sustentável.

“Os resultados de nosso estudo indicam que é possível encontrar veios de ouro de alta pureza mais facilmente em ambientes subaquáticos. Com o crescente interesse em explorar recursos minerais submarinos, nossas pesquisas apontam para a possibilidade de que a crosta oceânica possa abrigar abundantes quantidades de minerais essenciais para a transição energética, em uma escala anteriormente inexplorada”, explicou o coautor da pesquisa Anthony Williams-Jones, Professor de Geologia e Geoquímica no Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da McGill.

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