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Escândalos internos no Itaú prejudicam a imagem e a confiabilidade do banco

O Itaú Unibanco, um dos maiores bancos do Brasil, atravessa uma fase turbulenta que coloca em xeque sua credibilidade. Em meio a números impressionantes, como 99,1 milhões de clientes e um lucro de R$ 10,672 bilhões no terceiro trimestre, a instituição enfrenta crises internas que afetam sua imagem.

Recentemente, o banco demitiu Eduardo Tracanella, seu ex-diretor de marketing, oficialmente por “mau uso de cartão corporativo”. Tracanella, um nome reconhecido no marketing brasileiro e responsável por um orçamento de R$ 2 bilhões, gerou especulações sobre as reais razões de sua demissão. A falta de transparência sobre o caso levanta questionamentos sobre o compromisso do banco com seus princípios éticos.

Além disso, o Itaú está processando seu ex-CFO, Alexsandro Broedel, acusado de usar seu cargo para vender serviços de consultoria de uma empresa da qual é diretor. A situação é ainda mais grave, pois revela falhas na supervisão de altos executivos e a possível exploração de seu cargo para interesses pessoais.

A situação interna do Itaú também inclui relatos de abusos contra funcionários, como o caso de um gerente que ficou gravemente abalado após sequestros em agências do banco, sem o devido apoio institucional.

Esses episódios deixam claro que, embora o banco apresente resultados financeiros impressionantes, sua falta de transparência e controle interno prejudica sua confiabilidade. Clientes e funcionários se veem em dúvida sobre a solidez e ética da instituição, o que pode afetar sua imagem a longo prazo.

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