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Esclarecemos quais são as diferenças entre PIX e DREX

O Banco Central tem impulsionado a digitalização da economia com iniciativas como o PIX e o DREX, ambos buscando incentivar a modernização dos sistemas financeiros, mas apresentando distinções marcantes.

O PIX, lançado em 2020, tornou-se uma escolha popular entre os brasileiros, dominando os meios de pagamento no varejo. Permitindo transações instantâneas entre pessoas e empresas, sua tecnologia não se baseia em blockchain.

Por outro lado, o DREX, previsto para ser lançado até o final de 2024, é uma versão digitalizada do real gerada em uma rede blockchain. Está atualmente em fase de testes piloto para garantir segurança, escalabilidade e privacidade dos dados.

A principal diferença entre os dois está na tecnologia utilizada. Enquanto o PIX não emprega blockchain, o DREX faz uso dessa tecnologia, o que proporciona maior transparência e segurança no armazenamento de informações.

Além disso, o DREX traz uma característica única: a programabilidade para operações. Isso significa que as transações podem ser definidas com condições específicas, algo não disponível no PIX. Por exemplo, pode-se vincular uma transação à recepção de um produto ou a marcos específicos de um ativo.

Outro aspecto diferenciador é o foco de cada iniciativa. Enquanto o PIX é voltado para transações no varejo, o DREX concentra-se nas operações entre bancos e instituições financeiras, criando uma nova infraestrutura para o sistema financeiro baseada em blockchain.

O Banco Central será o único responsável por emitir o DREX, garantindo uma alternativa segura para negociações entre instituições. E, no futuro, a adoção de CBDCs por mais países pode facilitar operações internacionais, embora ainda seja cedo para prever seu sucesso.

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