Especialistas em leilões conseguem comprar carros e imóveis por 20% do preço
Em um mercado onde a habilidade de garimpar verdadeiras preciosidades pode resultar em economias surpreendentes, especialistas em leilões estão provando que conhecimento e estratégia podem levar a negócios incríveis. Com descontos que podem chegar a até 80% do valor de mercado, esses ‘garimpeiros’ modernos estão adquirindo carros e imóveis por uma fração do preço que normalmente pagariam.
Marlon Athayde, advogado especialista em Direito Imobiliário com ênfase em leilões, compartilhou suas experiências notáveis, revelando que já viu descontos de até 95% no início de leilões, com valores finais fechados até 80% abaixo do valor original. Athayde oferece assessoria jurídica especializada, ajudando compradores a identificar oportunidades e possíveis armadilhas nesse mundo competitivo.
Enquanto muitos potenciais compradores hesitam com medo de questões de ocupação de imóveis adquiridos em leilão, Athayde esclarece que, na maioria dos casos, isso não representa um grande problema legal, pois a lei tende a favorecer o arrematante. No entanto, ele alerta para situações complexas, como propriedades com direitos de usufruto que podem exigir tempo adicional para a posse plena.
A Leiloeira Oficial da HD Leilões, Hidirlene Duszeiko, acrescenta sua perspectiva de 17 anos no ramo, observando que muitos clientes veem os leilões como oportunidades de investimento. Em uma variedade de bens, que vão desde imóveis e veículos até animais e equipamentos, Duszeiko testemunha o interesse contínuo nesse mercado dinâmico.
Apesar das oportunidades oferecidas pelos leilões, Alexandre Buaiz Neto, leiloeiro público oficial, destaca a importância de vigilância contra possíveis fraudes, inclusive online. Ele enfatiza a necessidade de verificar cuidadosamente os sites de leilões, advertindo contra golpes que podem prejudicar os compradores desavisados.
Em meio a essas considerações, a dinâmica dos leilões judiciais e extrajudiciais se revela. Enquanto os primeiros são promovidos pela Justiça em processos que vão desde ações trabalhistas até execuções fiscais, os segundos são realizados por instituições não judiciais, como bancos e financeiras, quando os proprietários não conseguem pagar empréstimos garantidos por bens.