Um estudo realizado pelo Instituto Semesp, em parceria com a plataforma Worklaove, revela que a realidade do mercado de trabalho é desafiadora para muitos graduados no Brasil. Apesar de 80% dos estudantes desejarem ingressar no ensino superior em 2024, a taxa de desemprego entre os formados em certos cursos é alarmante.
A pesquisa, que analisou 5.681 egressos entre agosto e setembro de 2024, aponta que 1 a cada 3 formados em cursos como história, relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem, química e nutrição está desempregado. Os dados destacam os cursos com maior taxa de desemprego:
- História: 31,6%
- Relações Internacionais: 29,4%
- Serviço Social: 28,6%
- Radiologia: 27,8%
- Enfermagem: 24,5%
- Química: 22,2%
- Nutrição: 22,0%
- Logística: 18,9%
- Agronomia: 18,2%
- Estética e Cosmética: 17,5%
Por outro lado, a pesquisa também aponta quais cursos apresentam maior empregabilidade. Os graduados em medicina, farmácia e odontologia têm as melhores perspectivas de emprego, com taxas de 92%, 80,4% e 78,8%, respectivamente.
Além disso, os dados indicam que profissionais formados e atuando em suas áreas recebem, em média, 27,5% a mais do que aqueles que trabalham fora de sua formação. A renda mensal bruta dos egressos que exercem atividade remunerada é de R$ 4.640, com metade recebendo entre R$ 3.000 e R$ 10.000 mensais.
A pesquisa ressalta a importância de escolhas acadêmicas que alinhem interesse pessoal e demanda de mercado.