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Estados Unidos Gastou Valor Bilionário para Construção de Pirâmide Anti-Mísseis

No auge da Guerra Fria, os Estados Unidos ergueram o Stanley R. Mickelsen Safeguard Complex (SRMSC), uma monumental pirâmide defensiva no remoto enclave de Nekoma, Dakota do Norte. Custando mais de 30 bilhões de dólares ajustados para valores atuais, o complexo foi projetado para ser a última linha de defesa contra os temidos mísseis intercontinentais soviéticos.

No centro do complexo ficava a pirâmide, abrigando o avançado radar MSR (Multiple-Phase Radar), uma maravilha da engenharia da época. Este radar permitia rastrear múltiplos alvos sem a necessidade de mover fisicamente as antenas, representando o ápice da tecnologia de defesa daquele período.

A estrutura não se limitava à pirâmide visível; abaixo dela se estendia uma intrincada rede de corredores e salas, onde operava o computador central que coordenava as defesas. O complexo também incluía um campo repleto de silos para mísseis, prontos para interceptar qualquer ataque nuclear.

Apesar de sua grandiosidade e avanço tecnológico, o SRMSC teve uma curta vida operacional. Após alcançar a capacidade operacional em 1975, o Congresso dos Estados Unidos votou pela sua desativação apenas seis meses depois. Desde então, partes do complexo foram vendidas e outras abandonadas, enfrentando os desafios do tempo e da deterioração estrutural.

Hoje, o PAR (Perimeter Acquisition Radar), parte integrante do sistema de defesa Safeguard e um dos poucos componentes ainda em operação, continua a varrer os céus em busca de ameaças potenciais. O legado do SRMSC não está apenas na sua impressionante arquitetura e tecnologia, mas também no seu papel simbólico como um monumento à paranoia nuclear e à tensão da Guerra Fria.

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