As inteligências artificiais chegaram para transformar diversos setores da economia, e a questão que se coloca é: quais profissões sobreviverão a essa revolução tecnológica? Bill Gates, em uma publicação recente, apontou as áreas que provavelmente continuarão a prosperar, destacando, principalmente, as biociências da saúde. O desenvolvimento de novas medicações e tecnologias médicas será um campo essencial, segundo o bilionário.
Especialistas como a biomédica sergipana Maracy Alves Silva também reconhecem o impacto positivo das IAs na biomedicina. Ela explica que a inteligência artificial tem sido crucial para melhorar a precisão nos diagnósticos e a eficácia nos tratamentos. Exemplos incluem algoritmos que analisam exames de imagem, como ressonâncias e tomografias, detectando alterações microscópicas que muitas vezes passam despercebidas pelo olho humano.
No entanto, a adaptação dos profissionais à nova realidade será fundamental. Maracy observa o aumento de vagas em áreas como cientista de dados biomédicos e analistas de bioinformática, funções que integram a IA à biomedicina.
Outra área que será impactada é a de desenvolvimento de IA. Sérgio Roberto Santos de Santana, analista de sistemas, acredita que os desenvolvedores terão um papel cada vez mais híbrido, orquestrando sistemas inteligentes e garantindo que as IAs sejam usadas de maneira ética. A regulamentação dessas tecnologias será essencial, especialmente para evitar abusos como manipulação ou invasão de privacidade.
Além disso, Sérgio defende a importância de uma sociedade informada sobre as limitações das IAs e sobre como proteger sua privacidade.
O futuro das profissões será marcado pela adaptação e pelo uso responsável da inteligência artificial.