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Ex-funcionário de banco, que desviou mais de R$ 1,7 milhão da poupança de clientes, é condenada a devolver

O desvio de mais de R$ 1,7 milhão da poupança de clientes por um ex-funcionário do Banco do Nordeste, em Santa Inês, Maranhão, resultou em uma condenação que não apenas requer a restituição dos valores, mas também impõe sanções legais significativas. A investigação revelou que as irregularidades envolviam movimentações fraudulentas nas contas dos clientes, além de desvio de fundos da tesouraria. Em um dos casos, o réu teria realizado transferências entre contas bancárias usando as senhas de outros gerentes, em 2018.

No processo judicial, ficou comprovado o enriquecimento ilícito e o dano ao erário, conforme reconhecido pelo próprio réu em seu depoimento. Ele justificou suas ações alegando problemas com agiotas, descrevendo um método no qual autenticava documentos no caixa para então efetuar saques ou depósitos fraudulentos.

A sentença proferida pela juíza Ivna Cristina de Melo Freire enfatizou a gravidade da conduta do réu, citando a obrigação ética dos agentes públicos de agir de acordo com os princípios da honestidade e da legalidade. Além da devolução dos valores desviados, o ex-funcionário teve seus direitos políticos suspensos e está proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais por um período de oito anos.

Essa condenação não apenas visa à reparação do dano causado aos clientes e à instituição bancária, mas também serve como um alerta sobre as consequências legais severas para aqueles que se envolvem em práticas de corrupção ou desvio de recursos públicos. A decisão judicial reforça a importância da transparência e da integridade no exercício de funções públicas, e destaca a responsabilidade individual de cada agente em agir de acordo com os mais altos padrões éticos.

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