O Brasil já registra mais de 137 mil veículos elétricos, e as projeções indicam que até 2040 esse número pode alcançar 11 milhões, segundo uma pesquisa da Neocharge. Diante desse cenário, o consórcio de carro elétrico emerge como uma opção para aqueles que desejam aderir à revolução elétrica, mas de uma maneira mais acessível.
O consórcio de carro elétrico opera como um autofinanciamento coletivo, organizado por uma administradora autorizada. Grupos de indivíduos com objetivos comuns se unem, realizam pagamentos mensais que compõem um fundo comum. Mensalmente, ocorrem assembleias para sortear uma carta de crédito, possibilitando que o contemplado adquira o desejado veículo elétrico.
Para adquirir uma cota de consórcio, é necessário apresentar documentos como RG ou CNH, CPF e comprovante de renda. Após a contemplação, documentos complementares, incluindo comprovante de residência e proposta de venda da concessionária, são exigidos.
Contudo, a viabilidade do consórcio de carro elétrico depende da situação individual de cada consumidor. Embora seja uma opção sem taxas de juros, a espera pela contemplação pode ser longa, especialmente para quem precisa do veículo imediatamente. Além disso, o consórcio possui taxas administrativas e despesas ocultas, o que demanda uma avaliação cuidadosa por parte do consumidor.