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Famosa rede de farmácias encerrou atividades e fechou 500 lojas

A rede de farmácias Rite Aid, um nome de destaque no varejo farmacêutico, decretou falência após 61 anos de operação, fechando 500 lojas. A empresa acumulou uma dívida bilionária de mais de R$18 bilhões, levando-a a buscar proteção judicial nos Estados Unidos em outubro de 2023. O pedido foi feito sob o Chapter 11, um processo similar à recuperação judicial no Brasil, permitindo que a Rite Aid continue operando enquanto tenta se reestruturar.

Enfrentando anos de dívidas e uma série de processos judiciais, a Rite Aid anunciou um compromisso de financiamento de US$3,45 bilhões de seus credores, garantindo a liquidez necessária durante a reestruturação. Jeffrey S. Stein foi nomeado CEO, diretor de reestruturação e membro do conselho de administração, liderando os esforços para salvar a empresa.

Analistas como Neil Saunders, da GlobalData, afirmam que a falência era a única alternativa viável para a Rite Aid, dado os consideráveis desafios financeiros. Além dos problemas econômicos, a empresa está envolvida em ações judiciais relacionadas à crise dos opioides, com mais de 1.000 casos registrados em um tribunal federal em Ohio desde 2017.

A redução de estoque também contribuiu para o fechamento de várias lojas no último ano. Segundo o Wall Street Journal, outras 500 lojas da Rite Aid estão previstas para fechamento como parte do plano de reestruturação. O diretor financeiro da empresa admitiu que as perdas foram significativas e novos fechamentos são esperados, embora números específicos ainda não tenham sido divulgados.

A diferença entre falência e recuperação judicial é crucial neste contexto. Enquanto a recuperação judicial busca manter o negócio ativo, a falência resulta no encerramento das atividades. No caso da Rite Aid, a decisão de pedir proteção sob o Chapter 11 visa uma reestruturação que permita à empresa continuar operando e pagando suas dívidas, ao contrário do fechamento definitivo das portas.

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