Fila do INSS pode ser reduzida até o fim de 2023
O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou um plano para diminuir as filas de concessão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até o final de 2023. De acordo com a lei, o tempo de espera deve ser reduzido para 45 dias em média, uma meta que o governo federal está empenhado em alcançar.
Ministério da Previdência pretende reduzir as filas do INSS até o final de 2023.
Lupi demonstrou otimismo em relação a esse objetivo, afirmando que acredita que, até o final do ano, será possível atender à exigência legal. Ele ainda revelou sua expectativa de elevar o serviço a um patamar ainda melhor no próximo ano. Essas declarações foram feitas durante sua participação no 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada (CBPP) em São Paulo.
Para alcançar essa meta, o Ministério tem tomado uma série de medidas, incluindo o Programa de Enfrentamento da Fila (PEF), a abertura de novas agências e melhorias na plataforma Meu INSS. Um destaque importante é o sistema Atestemed, disponível em todas as agências da Previdência Social. Esse sistema permite que segurados do INSS solicitem benefícios por incapacidade temporária sem a necessidade de perícias médicas, utilizando análise documental.
Durante o Congresso, Jarbas Antônio de Biagi, diretor-presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), mencionou a intenção da entidade de dialogar com o Ministério sobre várias demandas do setor, incluindo inscrição automática, revisão das regras de investimentos e a liberdade das entidades dos fundos de pensão para fazer investimentos em fomento. Questões tributárias também estão na pauta da entidade para apresentar ao governo federal.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, destacou a importância da previdência privada complementar, ressaltando que ela desempenha um papel “importantíssimo na alavancagem da economia brasileira”. Ele enfatizou que a previdência privada incentiva a poupança de longo prazo dos trabalhadores e contribui para o crescimento do mercado de capitais, fornecendo capital para empresas e projetos que impulsionam a economia. Alckmin manifestou seu apoio ao setor e sua relevância para a economia brasileira.