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Fiscalização do IRPF tem malha fina reformulada: Como evitar cair?

Ao iniciar o processo de declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), os contribuintes deparam-se com a apreensão associada à expressão temida: “malha fina”. Este termo denota a fiscalização minuciosa realizada pela Receita Federal sobre as declarações de IRPF, destacando-se como um momento crucial na relação entre o contribuinte e o fisco.

A malha fina é acionada quando são identificadas inconsistências nos dados fornecidos, podendo decorrer de erros no preenchimento, indícios de fraude ou disparidades entre o rendimento declarado e a movimentação financeira. 

Este minucioso processo de avaliação é conduzido por supercomputadores, que realizam cruzamentos detalhados entre as informações declaradas e aquelas disponíveis no sistema da Receita Federal, provenientes de entidades como bancos, operadoras de planos de saúde e administradoras de crédito.

Dentre os principais erros que podem levar à malha fina, destacam-se questões relacionadas a fontes pagadoras, erros de digitação, variação patrimonial, dependentes, planos de previdência, ações, valor dos bens, aluguel, saúde e educação.

Como evitar cair na malha fina?

Evitar contratempos como a malha fina exige a garantia de uma declaração precisa. A atenção aos detalhes, a correção de erros de digitação e a inserção exata de valores são estratégias eficazes. Organizar todas as informações antes do preenchimento é crucial para um processo sem contratempos.

Omissões ou alterações indevidas de dados devem ser evitadas, incluindo informações sobre rendimentos isentos de tributação. A transparência na declaração contribui para a conformidade com as normas fiscais e reduz as chances de cair na malha fina.

Consequências da malha fina e como recorrer

Caso a declaração seja retida, a restituição fica comprometida como primeira consequência. Erros podem ser corrigidos por meio de uma declaração retificadora online, restabelecendo a regularidade fiscal. Em alguns casos, a Receita Federal pode solicitar documentos adicionais para análise.

A inércia do contribuinte diante da necessidade de correção resulta em multas significativas, podendo chegar a 75% sobre o valor do imposto devido.

Em casos de omissão intencional, a penalidade pode ser ainda maior, podendo inclusive incluir o CPF do contribuinte no Cadin, banco de dados de dívida ativa, registrando débitos em órgãos federais.

Consulta da malha fina

A Receita Federal pode enviar cartas aos contribuintes com declarações retidas, indicando divergências nos valores declarados e solicitando correções. A ausência da restituição em conta também pode ser um indicativo. 

Para evitar surpresas, é crucial acompanhar regularmente o status da declaração através do site oficial da Receita Federal.

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