Foguete do Bill Gates (Blue Origin) finalmente decola, mas há falhas no pouso
Na madrugada de uma quinta-feira, a Blue Origin, empresa espacial criada por Jeff Bezos, realizou o lançamento do New Glenn, o maior foguete produzido pela companhia até o momento. Este evento simbolizou o começo de uma nova fase para a empresa no mercado de lançamentos espaciais. Localizado na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, o foguete decolou às 4h03, marcando uma significativa conquista, apesar de a recuperação do primeiro estágio na balsa oceânica não ter sido bem-sucedida.
O lançamento, que passou por adiamentos, enfrentou algumas interrupções na contagem regressiva antes de finalmente atingir seu objetivo principal: alcançar a órbita 13 minutos após a decolagem. Este sucesso parcial do New Glenn representa um passo importante para a Blue Origin, que agora olha para o futuro e para os desafios tecnológicos que virão pela frente.
Desafios Tecnológicos e Próximos Passos
A Blue Origin agora enfrenta o desafio de aperfeiçoar a tecnologia de pouso vertical para o New Glenn, em contraste com modelos menores, como o New Shepard. A empresa está em busca de desenvolver tecnologicamente o que a SpaceX já conseguiu, após seu próprio processo de tentativa e erro, que levou ao domínio dessa técnica crucial para a recuperação de foguetes.
O crescimento contínuo da companhia está pautado na realização de seis a sete lançamentos do New Glenn em 2025. Entre os projetos previstos, estão colaborações com a NASA, a Telesat e a constelação de satélites do Projeto Kuiper, ligada à Amazon. Avançando para 2026, o uso do New Glenn será expandido para missões mais ambiciosas, incluindo uma missão lunar com o módulo Blue Moon Mark 2.
Blue Ring Pathfinder: O Rebocador Espacial Experimental
O lançamento do Blue Ring Pathfinder durante a missão do New Glenn marca um passo experimental para a Blue Origin em rebocadores espaciais, com o intuito de ampliar suas capacidades em logística espacial. Estes rebocadores são projetados para impulsionar ou reposicionar satélites, servindo como um recurso importante em futuras missões de longa duração, especialmente em contextos comerciais e exploratórios.