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Foram registrados no Brasil quase 1.800 focos de incêndio nas últimas 30 horas

O Brasil registrou 1.795 novos focos de queimadas nas últimas 24 horas, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados nesta segunda-feira (16). A região Norte do país concentra a maior parte dos incêndios, seguida pelo Nordeste. Os números evidenciam uma situação crítica em várias partes do território nacional, com destaque para a Amazônia e o Pantanal, onde as queimadas são mais intensas.

Somente nos primeiros 15 dias de setembro, foram registrados 57.312 focos ativos de incêndio em todo o país, representando um aumento de 132% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 24.658 registros. 

A maioria das regiões brasileiras apresentou alta nos números, exceto o Nordeste, que registrou uma queda no total de focos. A região Sul, no entanto, destacou-se pelo impressionante aumento de 1.623%, um indicativo alarmante de degradação ambiental.

Nasa registra queimadas brasileiras

Imagens capturadas no último domingo (15) pelo Deep Space Climate Observatory (DSCOVR), telescópio da NASA, revelaram a extensão da fumaça cobrindo o Brasil, especialmente na porção oeste do território, onde estão localizadas áreas críticas da Amazônia. O DSCOVR, lançado ao espaço em fevereiro de 2015, é capaz de monitorar o planeta de uma perspectiva única. 

Situado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, ele oferece uma visão ampla dos fenômenos atmosféricos e ambientais, incluindo as queimadas que afetam o clima e a biodiversidade da região.

O aumento expressivo nos focos de incêndio eleva a preocupação sobre os impactos ambientais e sociais das queimadas no Brasil, especialmente no contexto das mudanças climáticas. A situação exige medidas urgentes para contenção e prevenção desses desastres.

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