Os fundos imobiliários (FIIs) têm atraído investidores pela promessa de rendimentos superiores às aplicações tradicionais de renda fixa. Com a possibilidade de retorno maior, é essencial compreender como esses fundos funcionam, suas formas de lucro e os riscos envolvidos.
Os FIIs se dividem em dois tipos principais: fundos de tijolo e fundos de papel. Os primeiros possuem imóveis físicos em seu portfólio, como o VBI Prime Properties (PVBI11), que aluga edifícios e distribui os rendimentos dos aluguéis aos investidores. Já os fundos de papel, como o Maxi Renda FII (MXRF11), investem em contratos de recebíveis imobiliários, gerando rendimentos a partir dos pagamentos desses contratos.
Existem duas maneiras de lucrar com FIIs: dividendos e ganho de capital. Os dividendos são pagos mensalmente e provêm da receita de aluguéis ou dos pagamentos de contratos de crédito. O ganho de capital ocorre quando o investidor vende suas cotas a um preço superior ao de compra. Por exemplo, quem comprou cotas do PVBI11 a R$90 e as vendeu a R$96 obteve um lucro de R$6 por cota, além dos dividendos recebidos.
Embora os FIIs ofereçam retornos atraentes, eles vêm com riscos significativos. O principal risco é a queda na distribuição de dividendos, que pode ocorrer devido a inadimplência de locatários ou problemas nos contratos de recebíveis. Além disso, a desvalorização das cotas pode ocorrer se houver uma redução nos dividendos.
Apesar dos riscos, é possível minimizar as perdas ao diversificar a carteira de FIIs e fazer uma escolha cuidadosa dos fundos. Com o gerenciamento adequado, os FIIs podem ser uma alternativa lucrativa às opções de renda fixa, oferecendo uma combinação de dividendos regulares e potencial de ganho de capital.