Com o avanço vertiginoso da tecnologia, os golpes cibernéticos emergem como uma ameaça crescente, direcionando seus tentáculos perigosos para os servidores públicos, que se tornaram alvos privilegiados dessas investidas criminosas.
Desde engenharia social, que envolve e-mails fraudulentos solicitando informações pessoais, até ataques de vírus que travam o acesso aos arquivos dos computadores, os métodos empregados pelos criminosos são variados e sofisticados.
Além das estratégias mencionadas, destacam-se os golpes de suporte técnico, nos quais os criminosos se passam por técnicos de empresas renomadas de tecnologia para obter acesso remoto aos sistemas dos servidores.
Outra artimanha frequente é a “compra de precatórios”, na qual os criminosos exploram decisões judiciais favoráveis aos funcionários públicos, buscando vantagens financeiras de maneira ilícita.
Como se proteger dos golpes?
Diante dessa realidade, é imperativo que os servidores públicos adotem medidas proativas para salvaguardar seus dados contra esses golpes.
Manter o software de antivírus atualizado, realizar backups regulares de arquivos importantes e evitar compartilhar informações confidenciais com fontes não verificadas são práticas essenciais.
No caso de suspeita de tentativa de fraude, os servidores devem agir prontamente, comunicando o incidente às autoridades competentes e buscando orientação junto aos sindicatos.
Essas entidades podem oferecer suporte à vítima e encaminhamento para as medidas adequadas a serem tomadas diante da situação.
A advogada especialista em administração pública, Chyntia Pena, destacou ao jornal Extra que os servidores aposentados são os principais alvos dessa onda de ataques.
A razão reside no fato de que, muitas vezes, a aposentadoria resulta em renda inferior ao salário que recebiam quando estavam na ativa, tornando-os mais suscetíveis a acreditar em ofertas tentadoras.