O lançamento do filme “Wonka”, uma vertente da icônica obra “A Fantástica Fábrica de Chocolate” , está gerando grande expectativa entre os fãs em todo o mundo. A história tem atraído atenção e entusiasmo, alimentando a ansiedade dos espectadores ávidos para explorar esse universo cinematográfico. Com isso, golpistas no Reino Unido, têm se aproveitado dessa expectativa e antes mesmo da estreia nas telas de cinema, lojas britânicas exibiam o tão desejado “chocolate Wonka” em suas prateleiras. No entanto, a mercadoria, extinta há anos, é uma farsa.
A Food Standards Agency, agência governamental britânica para proteção alimentar, emitiu um alerta aos consumidores, enfatizando os riscos associados à compra desses produtos fraudulentos. Esses chocolates podem estar sendo fabricados ou reembalados por entidades não registradas ou criminosos, desconsiderando as leis de higiene, rotulagem e rastreabilidade. A chefe de Incidentes da FSA, Tina Potter, alertou sobre o perigo à segurança alimentar, especialmente para aqueles com alergias ou intolerâncias alimentares.
Este não é o primeiro aviso emitido pelo governo britânico sobre chocolates falsificados com a marca de Willy Wonka. Em datas anteriores, como antes da Páscoa em 2022, alertas semelhantes foram divulgados, evidenciando a persistência desse problema.
A origem da barra de chocolate “Wonka” remonta à ficção, ganhando vida após a adaptação cinematográfica de “Charlie and the Chocolate Factory” em 1971, associada à empresa norte-americana Quaker Oats. No entanto, sua jornada comercial foi instável, passando por diversas empresas, incluindo a Nestlé, que a adquiriu em 1988 e promoveu a ação promocional dos bilhetes dourados em 2005.
Atualmente, a Ferrero detém os direitos da marca e esclarece que qualquer produto sem a devida referência à empresa pode ser retirado do mercado. Embora seja difícil encontrar o autêntico “Wonka”, réplicas de embalagens e bilhetes dourados são comercializadas em algumas lojas online.